Na tapeçaria vibrante das civilizações Astecas, Zapotecas, Maias e Olmecas, os cogumelos emergem como símbolos sagrados de uma conexão profunda com o divino. Estas culturas antigas viam nos cogumelos mais do que um alimento: eram portais para o espiritual, ferramentas de cura e meios de comunicação com os deuses “ teonanacatl” os cogumelos dos deuses e a “carne de Deus”
Para os Astecas, a natureza era um livro aberto de sabedoria divina, e os cogumelos eram uma das suas páginas mais sagradas. Eles eram venerados em rituais e cerimónias sagradas, usados para transcender o mundo físico e entrar em reinos espirituais. As estátuas que os representam são testemunhos em pedra da reverência que inspiravam.
Além do seu papel espiritual, os cogumelos eram conhecidos pelas suas propriedades curativas. Os antigos curandeiros Olmecas utilizavam-nos em práticas medicinais para tratar doenças físicas e mentais, mostrando um entendimento precoce dos seus benefícios terapêuticos.
A comunicação com as divindades era central para as civilizações astecas, zapotecas, maias e olmecas, e os cogumelos desempenhavam um papel crucial nesse diálogo celestial. Acreditava-se que facilitavam a comunicação com os deuses, permitindo aos mortais receber mensagens divinas e orientação espiritual.
Hoje, olhamos para trás, para esses povos antigos, com admiração pela sua sabedoria em reconhecer a importância dos cogumelos. Eles ensinam-nos a valorizar a natureza não apenas pelo que ela nos dá materialmente, mas também pelo seu poder espiritual e curativo.
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